Este artigo foi elaborado com o objetivo de fornecer informações e conceitos sobre a violência contra a mulher.
A violência contra a mulher, doravante tratada como VCM, opera numa base de discriminação e abuso sobre a diferença sexual. Ela restringe o pleno direito de participação social das mulheres. Pelo simples fato de serem mulheres, estão sujeitas à fome, tortura, humilhação, mutilação, assassinato, terrorismo. Se estes crimes fossem cometidos contra quaisquer outros grupos sociais, seriam considerados como tendo um caráter emergencial, mas como o alvo são as mulheres eles são minimizados pelos governos e desconsiderados como direitos humanos. Em disputas de grupos rivais, por exemplo, as mulheres se tornam um alvo preferencial. A VCM está baseada numa visão de mundo que dá aos homens – e à sociedade - a liberdade e a legitimidade de usar de violência contra as mulheres, com os mais diversos objetivos. Claro está que, uma vez que homens e mulheres gozam dos mesmos direitos civis na sociedade brasileira, não é mais aceitável que a violência contra a mulher ocorra ou que permaneça. VCM é uma realidade experimentada em várias partes do planeta, em países desenvolvidos ou subdesenvolvidos, no meio urbano e rural, em grandes e pequenas cidades e nas mais variadas classes ou grupos sociais. Como os fatores culturais são aqueles que mais fortemente definem a possibilidade de que a violência seja usada contra a mulher como meio legítimo e socialmente aceito para resolução de conflitos de interesse ou outros objetivos, é nas regiões onde uma cultura e uma sociedade aceita ou tolera este tipo de violência que a VCM será mais visível. Os governos (municipais) dispostos a combater a VCM devem estar cientes de que:
1) A discriminação sexual não é trivial ou irrelevante em comparação com outros problemas sociais que atingem questões de sobrevivência e bem-estar da população, visto que muitas mulheres são vítimas fatais da VCM, o que quer dizer que apenas pelo fato de terem nascidos mulheres estão numa posição desprivilegiada e frequentemente sem auxílio de políticas públicas que podem fazer a diferença entre a vida e a morte.
2) O abuso contra a mulher ocorre dentro de um padrão cultural que o propicia, mas isto não quer dizer que não haja nada a ser feito. A VCM não é um problema insolúvel, nem tampouco privado ou individual, mas um assunto político e público que requer a atenção do Estado, nas instâncias federais, estaduais e municipais.
3) Os Direitos das Mulheres são parte dos Direitos Humanos e como tais devem ser respeitados. Ações que visem fazer cumprir os Direitos das Mulheres são ações no âmbito dos Direitos Humanos.
4) O abuso contra a mulher não é inevitável ou amplo demais para ser considerado no escopo das políticas públicas, tampouco sua consideração resulta em ignorar outros problemas vinculados a Direitos Humanos. A violência contra a mulher ocorre em dois espaços diferentes: a casa seja ela da vítima ou do agressor, e a rua, compreendendo-se aí o local de trabalho, de estudo, de lazer, etc. O imaginário social vê a casa como um lugar seguro, onde o ser humano pode se abrigar e estar protegido contra possíveis perigos venham eles de fonte natural ou humana. Contudo, para a maior parte das mulheres que sofrem ou sofreram algum tipo de violência de gênero, a casa é o lugar mais perigoso.
Embora grande parte dos casos de violência de gênero seja perpetrada por homens agressores contra mulheres, há um número pequeno de casos em que a agressora é a mulher, contra uma outra mulher, normalmente em arranjos de relações homossexuais, ou contra o homem. É possível, portanto, que uma relação homossexual feminina enseje um ambiente propício à violência de gênero, embora esses casos sejam pouco relatados.
Postei este artigo após tomar conhecimento de vários casos de violência contra as mulheres brejeiras, que ficam caladas. Minha esperança é depois de lerem este artigo, ponham fim a estes crimes.
A violência contra a mulher, doravante tratada como VCM, opera numa base de discriminação e abuso sobre a diferença sexual. Ela restringe o pleno direito de participação social das mulheres. Pelo simples fato de serem mulheres, estão sujeitas à fome, tortura, humilhação, mutilação, assassinato, terrorismo. Se estes crimes fossem cometidos contra quaisquer outros grupos sociais, seriam considerados como tendo um caráter emergencial, mas como o alvo são as mulheres eles são minimizados pelos governos e desconsiderados como direitos humanos. Em disputas de grupos rivais, por exemplo, as mulheres se tornam um alvo preferencial. A VCM está baseada numa visão de mundo que dá aos homens – e à sociedade - a liberdade e a legitimidade de usar de violência contra as mulheres, com os mais diversos objetivos. Claro está que, uma vez que homens e mulheres gozam dos mesmos direitos civis na sociedade brasileira, não é mais aceitável que a violência contra a mulher ocorra ou que permaneça. VCM é uma realidade experimentada em várias partes do planeta, em países desenvolvidos ou subdesenvolvidos, no meio urbano e rural, em grandes e pequenas cidades e nas mais variadas classes ou grupos sociais. Como os fatores culturais são aqueles que mais fortemente definem a possibilidade de que a violência seja usada contra a mulher como meio legítimo e socialmente aceito para resolução de conflitos de interesse ou outros objetivos, é nas regiões onde uma cultura e uma sociedade aceita ou tolera este tipo de violência que a VCM será mais visível. Os governos (municipais) dispostos a combater a VCM devem estar cientes de que:
1) A discriminação sexual não é trivial ou irrelevante em comparação com outros problemas sociais que atingem questões de sobrevivência e bem-estar da população, visto que muitas mulheres são vítimas fatais da VCM, o que quer dizer que apenas pelo fato de terem nascidos mulheres estão numa posição desprivilegiada e frequentemente sem auxílio de políticas públicas que podem fazer a diferença entre a vida e a morte.
2) O abuso contra a mulher ocorre dentro de um padrão cultural que o propicia, mas isto não quer dizer que não haja nada a ser feito. A VCM não é um problema insolúvel, nem tampouco privado ou individual, mas um assunto político e público que requer a atenção do Estado, nas instâncias federais, estaduais e municipais.
3) Os Direitos das Mulheres são parte dos Direitos Humanos e como tais devem ser respeitados. Ações que visem fazer cumprir os Direitos das Mulheres são ações no âmbito dos Direitos Humanos.
4) O abuso contra a mulher não é inevitável ou amplo demais para ser considerado no escopo das políticas públicas, tampouco sua consideração resulta em ignorar outros problemas vinculados a Direitos Humanos. A violência contra a mulher ocorre em dois espaços diferentes: a casa seja ela da vítima ou do agressor, e a rua, compreendendo-se aí o local de trabalho, de estudo, de lazer, etc. O imaginário social vê a casa como um lugar seguro, onde o ser humano pode se abrigar e estar protegido contra possíveis perigos venham eles de fonte natural ou humana. Contudo, para a maior parte das mulheres que sofrem ou sofreram algum tipo de violência de gênero, a casa é o lugar mais perigoso.
Embora grande parte dos casos de violência de gênero seja perpetrada por homens agressores contra mulheres, há um número pequeno de casos em que a agressora é a mulher, contra uma outra mulher, normalmente em arranjos de relações homossexuais, ou contra o homem. É possível, portanto, que uma relação homossexual feminina enseje um ambiente propício à violência de gênero, embora esses casos sejam pouco relatados.
Postei este artigo após tomar conhecimento de vários casos de violência contra as mulheres brejeiras, que ficam caladas. Minha esperança é depois de lerem este artigo, ponham fim a estes crimes.
4 comentários:
È Verdade, além dos casais hetero e homo, é bastante comum atos de violência domésticas entre irmãos, que quase sempre terminam por findar em nosocômio.
Acho que vocês estão esquecendo um detalhe, tem gente que gosta de apanhar, por exemplo tenho uma vizinha gente fina, bonita culta,pedagoga que apanha quase toda semana e não reclama.Talvez umas porradas de vez em quando esquenta mais o relacionamento, se não ela já tinha terminado com o namorado.
Acho que vocês estão esquecendo um detalhe, tem gente que gosta de apanhar, por exemplo tenho uma vizinha gente fina, bonita culta,pedagoga que apanha quase toda semana e não reclama.Talvez umas porradas de vez em quando esquenta mais o relacionamento, se não ela já tinha terminado com o namorado.
Aí aiai aí !! Como doí...
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